Campinas libera circulação sem máscara em ambientes abertos e eventos com 100% de público

Números mostram declínio da pandemia na cidade e justificam liberações, confira:

foto: Carlos Bassan – A partir desta quinta-feira, 10 de março, o uso de máscara em ambientes abertos deixa de ser obrigatório em Campinas. A medida foi anunciada pelo prefeito Dário Saadi ontem, 9. Para ambientes fechados, a máscara continua sendo obrigatória.

 O decreto que normatiza a nova regra também autoriza a realização de eventos de entretenimento, culturais, esportivos e de lazer, com até 100% do público.

“Ainda é cedo para falar que a pandemia acabou, mas, sem dúvidas, para quem viveu as dificuldades no enfrentamento à pandemia, hoje é uma data especial, que traz grande emoção”, disse o prefeito Dário Saadi.

 “Em ambientes abertos, ventilados, a chance das gotículas chegarem a outra pessoa é pequena; já nos fechados, ela permanece mais tempo no local, o que aumenta o risco de contaminação”, explicou a diretora de Vigilância em Saúde, Andrea von Zuben.

O uso da máscara continua sendo importante, também, para idosos, pessoas com comorbidades, as não vacinadas e os imunossuprimidos, completou Andrea.

A decisão sobre o uso de máscara em ambientes abertos foi tomada a partir dos dados epidemiológicos da cidade, como a queda de casos e de internações e também pelo fato da taxa de transmissão estar abaixo de 1.

A Prefeitura também apresentou dados sobre os casos de covid-19 e a situação da pandemia na cidade.

Entre os dados de destaque, foi apresentada a redução de 98,9% no número de casos confirmados por covid-19, na comparação entre janeiro e março deste ano. O número de mortes também baixou 95%, no mesmo período. A variante ômicron está circulando na cidade desde novembro de 2021 e janeiro foi o mês de maior pico.

A vacinação foi fator importante para Campinas baixar os números da doença. “Campinas tem 95% da população adulta vacinada com a primeira e a segunda doses”, disse Andrea. O secretário de Saúde, Lair Zambon, considerou que “o horizonte é otimista”.