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Após 5 meses de perdas, Campinas gerou 1.838 empregos

RMC sinaliza continuidade da recuperação do emprego após saldo positivo de 6,2 mil postos no mês de agosto

fotos: divulgação – De acordo com o informativo periódico divulgado pelo Observatório PUC-Campinas, a cidade de Campinas, após cinco meses de déficit, gerou 1.838 novos postos. Outros destaques foram Paulínia (778), Nova Odessa (479), Indaiatuba (446), Hortolândia (354) e Sumaré (347). Os números, favoráveis pelo segundo mês consecutivo, sinalizam continuidade da recuperação dos empregos na região, que sofreram forte impacto devido à crise do coronavírus. No acumulado do ano, 25,9 mil postos de trabalho foram perdidos como consequência da pandemia.

Ainda de acordo com o informativo, o saldo de empregos na Região Metropolitana de Campinas (RMC), de acordo com o informativo periódico divulgado pelo Observatório PUC-Campinas, foi positivo em 6.211 vagas.

De acordo com a análise da economista Eliane Rosandiski, realizada a partir dos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, quase todos os municípios que compõem a RMC apresentaram saldos positivos expressivos na criação de vagas de trabalho.

Dos setores de atividade, aquele que mais ofertou oportunidades foi o segmento de serviços de informação e comunicação; e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Foram 2.573 postos de trabalhos criados no período. A Indústria de Transformação, essencial à dinâmica e sustentabilidade dos empregos, gerou saldo positivo de 1.992 vagas. Seguindo numa trajetória de recuperação, o Comércio permitiu a entrada de 1.481 pessoas no mercado formal da região. Por outro lado, as atividades de alojamento e alimentação continuam perdendo vagas com intensidade na RMC.

Eliane Rosandiski, da PUC-CAMPINAS.

Os ajustes no mercado de trabalho regional favoreceram, no mês de agosto, os grupos formados por profissionais com Ensino Médio (83% das vagas criadas) e pertencentes à faixa etária de 18 a 24 anos (53% dos postos). Trabalhadores de 50 a 64 tiveram seus espaços diminuídos em 527 postos. Por gênero, apenas 1/3 dos cargos foi preenchido por mulheres.

Para Eliane, os dados de agosto sinalizam a continuidade da recuperação do emprego depois de um intenso ajuste no primeiro semestre, sobretudo em razão da flexibilização das atividades. “A retomada das contratações na Indústria, que conduz a dinâmica econômica, indica esforço para organizar os estoques para o fim do ano e mostra efeitos positivos dos programas protetivos do governo federal (Auxílio Emergencial e Benefício Emergencial), que asseguram, até o momento, uma demanda mínima”, avalia a professora extensionista.

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