Novo boletim epidemiológico da dengue é divulgado pela prefeitura
foto: PMC/Fernanda Sunega – A Secretaria de Saúde de Campinas informa que foram confirmados 359 casos de dengue em Campinas. O boletim epidemiológico traz dados de 1º de janeiro a 10 de março de 2020. A incidência é de 29,9 casos por 100 mil habitantes.
Em relação ao mesmo período de 2019, neste ano o município registra uma queda de mais de 37% no número de casos. A região mais atingida é a Norte, com 114 confirmações. Na região Sudoeste são 70 casos da doença. Na Leste, são 58; na Noroeste, 56; e na Sul, 53. Oito casos não tiveram a região identificada.
A luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
O trabalho contra a dengue realizado pela Prefeitura é ininterrupto. Entre 1º de janeiro e 7 de março deste ano, foram coletadas 6.829 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade, 824 toneladas de resíduos foram recolhidas na Operação Cata-Treco e 5.801 toneladas de resíduos foram recebidas nos ecopontos. De 1º de janeiro a 2 de março de 2020, 87.381 imóveis foram visitados pelas equipes de saúde para controle de criadouros. No mesmo período, 21.151 imóveis localizados em áreas de transmissões foram nebulizados.
Nesta semana, a Prefeitura intensificou as ações de controle da dengue nos bairros Jardim São Marcos, Vila Esperança, Residencial Terras de Barão, Vila Formosa, Vila São Jorge, Vila Aeroporto, DIC VI, Jardim Cristina, Satélite Íris IV e Vila Perseu Leite de Barros, que no momento são áreas com maior risco de transmissão da doença. “A população destes bairros deve mais do que nunca controlar os criadouros que existam em casa. Se manifestarem algum sintoma, como febre alta, dor muscular, fadiga, manchas vermelhas pelo corpo, náusea, vômito, entre outros, devem procurar o centro de saúde mais próximo ou um médico de confiança”, afirma a diretora do Devisa, Andrea von Zuben.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.