Exercícios físicos na terceira idade: mais saúde e qualidade de vida 
Seja na academia, ao ar livre ou em casa mesmo, manter uma atividade regular também nessa faixa etária ajuda a garantir força e flexibilidade, prevenindo perda de massa muscular e dores
foto: divulgação – A terceira idade traz desafios para o corpo e mente. “O segredo da longevidade é comer a metade, andar o dobro e rir o triplo”, diz um provérbio chinês popular nas redes sociais. Como tudo o que está na internet, pode estar sujeito a verificação, mas em pelo menos uma dessas coisas a ciência comprova que os sábios chineses estavam certos: manter uma atividade física é essencial para a saúde e, na terceira idade, se torna ainda mais importante, com efeito direto na qualidade de vida.
“Com o avanço da idade, é comum que modificações no corpo ocorram, algumas delas relacionadas com o sistema musculoesquelético, ou seja, músculos, ossos e articulações, responsáveis pela nossa movimentação”, explica Fábio Facio, professor mestre e coordenador da Pós-Graduação em Saúde do Centro Universitário UniMetrocamp Wyden. “A atividade física regular aumenta a massa muscular, trazendo mais força e energia para realização de atividades, deixa os músculos mais flexíveis e as articulações mais móveis, auxiliando na melhora dos movimentos e da dor”, explica.
Facio conta que, além de contribuir para que o controle do movimento seja mais preciso, evitando quedas e hospitalizações, todos esses ganhos repercutem de forma positiva na saúde como um todo. “Com ação no sistema hormonal, o exercício ajuda a liberar diversas substâncias, como endorfina e serotonina, responsáveis diretamente pela redução nas dores, melhora do sono e do humor”, diz. “E, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular pode ainda diminuir a gravidade de doenças cardíacas, aumentar imunidade e prevenir doenças crônicas.”
Mas o que fazer e por quanto tempo? O professor do Centro Universitário UniMetrocamp Wyden ressalta que a própria OMS recomenda 150 minutos de atividade moderada por semana ou 75 minutos de atividade mais intensa, em exercícios com pelo menos 10 a 15 minutos de duração cada. “Conforme a prática se torna regular, se conseguir adicionar mais tempo, mais benefícios terá”, aponta.
Terceira Idade – dicas de exercício físicos
Quanto ao tipo de exercício indicado, Facio revela que as atividades de mobilidade, alongamento e fortalecimento são as mais importantes para essa fase da vida. “Se incluem nesse perfil a natação, hidroginástica, caminhada, musculação, dança e pilates, que podem ser excelentes opções!”. Mas o especialista reforça que os exercícios funcionais, que são aqueles em que simulamos as funções de vida diária em forma de treino, também são ótimas opções e podem ser realizados em casa, ainda mais se o tempo frio do inverno impedir a caminhada ao ar livre. Veja algumas opções:
- Exercícios de agachamento, como se levantar e se sentar do sofá ou da cadeira;
- Exercícios para a panturrilha, como ficar nas pontas dos pés e retornar;
- Exercícios de equilíbrio, com apoio em apenas um dos pés no chão (mantendo sempre as mãos apoiadas em alguma superfície);
- Exercícios de rotação de tronco, mantendo as pernas e quadril parados, realizar giro com o tronco para ambos os lados;
- Alongamento dos músculos posteriores do tronco, sentado no chão e tentar alcançar a ponta dos pés com as mãos.
“Enfim, são diversas as formas de atividades e exercícios disponíveis para as pessoas que estão na Terceira Idade, trazendo inúmeros benefícios para a saúde física e mental”, completa Fábio Facio.
Fonte: UniMetrocamp