Vai financiar um imóvel? Saiba 3 dicas para planejar
Saiba como financiar um imóvel com mais segurança, transparência e sem surpresas, mesmo com o aumento da Selic
Comprar um imóvel ainda é parte dos sonhos de muitos brasileiros. A previsão do mercado é que as vendas de imóveis aumentem 35% em 2021, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe).
Apesar do otimismo do mercado, o aumento da Selic, o alto valor do IGP-M e o cenário de instabilidade econômica exigem cuidados e planejamento financeiro por parte dos compradores. Conhecer as opções oferecidas pelo mercado e se preparar para possíveis mudanças ao longo do financiamento também pode ser uma alavanca na conquista da casa própria, comentou Renato Caporrino, CEO e fundador da ATTA, maior plataforma independente de crédito imobiliário e garantias locatícias do Brasil. O especialista separou três dicas para ajudar no planejamento de quem pensa em comprar um imóvel ainda esse ano. Vai financiar um imóvel? Confira essas dicas:
1. Separe todos os documentos necessários com antecedência:
Para ter acesso ao crédito imobiliário, o solicitante precisa passar por uma análise criteriosa de seu histórico financeiro e de outros documentos que comprovam se ele está apto ou não para quitar as parcelas. “Todo o processo de concessão é bastante burocrático, então nós incentivamos que todos os clientes separem seus documentos com antecedência e organizem por ordem de necessidade. Primeiro serão analisados os documentos de histórico bancário, depois, alguns dados pessoais do solicitante e do vendedor do imóvel. Ter tudo em mãos antes das etapas de análise começarem já garante mais agilidade nos processos e maiores chances de entender e arrumar possíveis surpresas durante as análises”, explica Caporrino.
2. Pesquise sobre taxas e cenários do financiamento a longo prazo:
Entender as taxas de juros para além dos seus valores atuais é imprescindível em um processo de contratação de crédito imobiliário. Nesse cenário, é importante optar por contratos com taxa pré-fixada indexadas à TR, uma vez que, dessa forma, há garantia de que as parcelas e o saldo devedor não aumentem repentinamente ao longo do processo de pagamento.
Renato explica que caso o financiamento não seja realizado com taxa pré-fixada e indexados à TR, a taxa de juros do contrato não mudará de acordo com a SELIC. “Nesses casos, o cliente poderá amortizar em momentos que ele tiver maior liquidez financeira, por exemplo. Agora, se o contrato for pactuado com indexadores atrelados à inflação, ou à poupança, é importante que o cliente tente amortizar seu saldo devedor sempre que possível, pois as variações de mercado impactarão na sua parcela e saldo devedor”, comenta Caporrino.
3. Entenda possibilidades de amortização e portabilidade de financiamento:
Uma opção para quem recorre ao financiamento imobiliário é a amortização de parte do valor, que, basicamente, significa quitar um valor determinado de parcelas em menos tempo que o previsto inicialmente. Isso possibilita que os juros programados para cobrança mensal sejam reduzidos, diminuindo o valor total a ser quitado.
Já a portabilidade é a transferência da dívida inicial para outra instituição financeira. Esse processo pode ser realizado por qualquer Pessoa Física que já tenha um contrato de Financiamento Imobiliário em alguma instituição financeira e que tenha sido aprovada pela análise da Instituição para qual deseja migrar o seu financiamento. No geral, a portabilidade possibilita o acesso a juros menores e pode reduzir também o prazo total de pagamento e o valor das parcelas.
Uma dica bônus do executivo é que, ainda que as expectativas para a Selic sejam de aumento, este é um momento propício para financiamentos de imóveis, uma vez que as taxas ainda estão baixas. Porém, é importante ter em mente o valor do crédito imobiliário que será concedido antes de procurar o imóvel, assim é possível se manter dentro do orçamento, sem comprometer mais dinheiro no processo.
Sobre a ATTA
A ATTA é a maior plataforma independente de crédito imobiliário e garantias locatícias do Brasil.