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Como preparar o lar para chegada de um filhotinho com 7 dicas?

Médica-veterinária lista sete dicas para receber o novo membro da família em casa

foto: divulgação – A chegada de um filhote ao lar é repleta de descobertas e alegrias, mas esse momento mágico pode se tornar caótico, caso o tutor não esteja preparado para a fase de adaptação do jovem animal, afinal neste período pode ocorrer os choros noturnos e mobílias e itens de decoração podem se tornar os alvos preferidos do cãozinho.

Por isso, é fundamental preparar o ambiente, as atividades e a rotina do novo membro da família. Para facilitar esse momento de adaptação a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino, listou sete dicas para que o processo ocorra de forma mais tranquila e com bem-estar tanto para o cão quanto para a família, afinal tudo será novidade.

1 – A chegada de um filhotinho – A hora de dormir

As primeiras noites costumam ser desafiadoras, pois o filhote estava habituado ao convívio com a mãe e seus irmãos. Por isso, é comum que o cão sinta medo e um certo desconforto no novo ambiente. O indicado é preparar um espaço especialmente para o pet, que seja confortável e próximo ao tutor, especialmente nos primeiros dias, isso auxiliará o filhote a se sentir mais confortável e a ganhar confiança fazendo com que ele se sinta seguro no ambiente.

2 – É hora de aprender

Com o animal já familiarizado é hora de investir na educação. É nesse momento que os tutores devem mostrar ao filhote o que ele pode ou não fazer. O animal jovem, entre a 3ª e 16ª semana de idade aprende com facilidade e está aberto a novas possibilidades. Por isso, essa é uma fase fundamental para mostrar ao cão todas as situações que podem ser desafiadoras para que ele se adapte e seja possível evitar problemas comportamentais futuramente. É imprescindível que ele seja ensinado sobre as rotinas básicas. Essa fase é ideal para fazer pequenos treinos, mostrando ao animal como se comportar em situações comuns da vida dele, como a hora do passeio, visitas em casa, barulhos desconhecidos, contato com outros animais, idas ao veterinário, entre outros.

3 – Protegendo a mobília

Seja por excesso de energia ou pela troca dos dentes de leite, morder e roer são comportamentos naturais dosfilhotes. Por isso, nesta fase, mobílias e itens de decoração podem se tornar alvo dos pets, especialmente quando estão sozinhos. Para evitar esse problema é preciso realizar o enriquecimento ambiental e redirecionar a atenção do animal para o objeto adequado. Os brinquedos inteligentes são ótimos aliados para distrair os cães. Existem itens especiais que permitem deixar petiscos escondidos, o que garante entretenimento para os pets durante o período. Outra dica é selecionar alguns brinquedos para esse momento, itens especiais que não ficam à disposição do animal o tempo todo, só no momento em que estão sozinhos, assim a novidade estimulará a distração do pet.

4 – Ensine onde é o banheiro do pet

Esse é um dos maiores desafios da adaptação dos jovens animais, pois durante o processo, vasos de plantas, tapetes, móveis e até mesmo as rodas do carro costumam ser alvo dos pets, o que causa uma série de transtornos. Por isso, o tutor deve determinar um local de fácil acesso e higienização para ser o “banheiro” do pet. O uso de tapetes higiênicos pode auxiliar e aumentar as chances de acertos no início do processo de aprendizado. Quando o animal fizer suas necessidades fisiológicas no espaço certo, o tutor pode usar recompensas como carinho ou petiscos, isso fará com que o pet comece a compreender que aquele é o comportamento adequado. Vale ressaltar que no começo é normal que o pet faça xixi no local errado, por isso essa é uma fase que necessita de paciência.

5 – Sociabilização

Outro ponto importante para adaptação dos filhotes é a sociabilização, que deve acontecer no período entre a 3ª e 16ª semana de vida, período em que o animal está mais propenso e aberto a aceitar novidades. O ideal é que o filhote seja apresentado, de forma gradual e positiva a diversos estímulos, como pessoas diferentes, transporte, ida ao médico-veterinário, manipulação, outros animais, objetos e barulhos. Assim, ele vai se adaptar mais facilmente a essas situações e se tornar um adulto mais bem preparado para conviver com elas.

6 – Visitas ao veterinário

Os filhotes precisam ser vacinados na 7ª, 10ª e 13 semanas de vida, ou de acordo com as orientações do médico-veterinário para ficarem protegidos contra as principais doenças infecciosas que acometem os cães. Muito importante também, fazer as vermifugações na 3ª, 6ª e 9ª semana de idade para ficarem protegidos contra as principais verminoses dos cães. Um outro cuidado fundamental é iniciar o controle de pulgas e carrapatos para livrá-los destes parasitos que podem causar doenças nos pets e muitos transtornos aos tutores devido ao difícil controle após a instalação da infestação nos pets e nos ambientes onde vivem.

7 – Ambiente

Durante esses dias desafiadores da chegada do filhote, seu animal de estimação pode enfrentar uma mudança em seu ambiente. Essa mudança é difícil para nós, mas também cada vez mais difícil para os animais de estimação. Por isso, garantir que seus animais de estimação estejam o mais livres de estresse possível é indicado. Para esses casos, o uso de feromônios na forma de difusor ajudam os filhotes a se sentirem tão confortáveis e seguros com sua nova família quanto se sentiam com sua mãe e se já possuir um animal adulto no ambiente, o feromônio ajudará também na adaptação do animal adulto com o filhote.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br