Vacinação contra a gripe vale para toda a população
foto: divulgação – O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da vacinação contra a gripe em todo o estado até o dia 24 de julho. A novidade é a liberação da vacina para toda a população, e não apenas para os grupos prioritários. A imunização estará disponível até que as doses se esgotem nos postos de saúde.
Neste ano, as doses da vacina são constituídas por três cepas do vírus Influenza: A/Brisbane/02/2018 (H1N1)pdm09; A/South Austrália/34/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apela especialmente para que crianças com idade entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e puérperas sejam vacinadas, pois os índices de vacinação nesses públicos ainda são inferiores a 60%.
“É muito importante que pessoas que se enquadram nestes grupos vulneráveis busquem a unidade de saúde mais próxima de sua residência. A vacina protege contra as complicações da gripe e não causa a doença”, disse Nubia Araújo, diretora de Imunização da secretaria.
Segundo o governo paulista, a vacina é segura, eficaz e ajuda a evitar doenças respiratórias causadas por gripes e resfriados, mais frequentes nessa época do ano.
A vacina não protege contra o novo coronavírus, mas o governo considera que ela é fundamental para diminuir o número de pessoas que apresentam problemas respiratórios graves, principalmente as que necessitam de internação.
“Além de proteger a população contra a Influenza, precisamos minimizar o impacto sobre os serviços de saúde em meio à pandemia de covid-19, já que os sintomas dessas doenças são semelhantes”, disse o secretário da Saúde, José Henrique Germann.
Até o momento, mais de 14,2 milhões de doses de vacina contra o vírus Influenza já foram aplicadas em todo o estado de São Paulo, nos grupos considerados prioritários, como idosos, crianças, gestantes e profissionais da saúde. A meta de chegar a 90% da população-alvo foi atingida entre alguns públicos, alcançando 5,8 milhões de idosos (100%); 1,5 milhão de profissionais da saúde (100%) e 6,7 mil indígenas (100%).