Muitas pessoas aproveitam essa época para planejar uma viagem com a família, porém, no caso das famílias com pets, muitas dúvidas costumam surgir no momento do planejamento
Dezembro é conhecido por ser o período em que começa o verão, as festas de final de ano e as férias escolares. Muitas pessoas aproveitam essa época para planejar uma viagem com a família. No caso das famílias com pets, muitas dúvidas costumam surgir no momento do planejamento. O local onde o pet vai ficar, se é seguro ele viajar de avião, quais os cuidados necessários ou até mesmo se ele consegue permanecer no carro tranquilo durante uma viagem longa são algumas questões recorrentes de seus tutores.
“É importante sempre se programar com antecedência antes de viajar para evitar surpresas indesejáveis, sempre prezando pelo bem-estar dos pets” explica a médica-veterinária da Botupharma, Bruna Fabro. O primeiro passo para quem está pensando em levar o pet para viajar com a família é consultar um médico-veterinário e verificar se ele está com os exames em dia e, principalmente, se a carteirinha de vacinação está atualizada. “Na consulta, o profissional também pode fornecer dicas e esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino e as adaptações que serão necessárias para viagens aéreas ou terrestres”.
Algumas empresas aéreas e rodoviárias costumam solicitar um atestado de saúde e conferir a caderneta de vacinas para liberar o pet. “Essa visita não é importante apenas para seguir um protocolo e embarcar em um ônibus ou avião, é uma forma de garantir que o animal pode viajar com segurança. Além disso, alguns hotéis e pousadas podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local”, afirma Bruna.
Após a emissão dos documentos, é hora de pensar sobre qual será o meio de transporte até o destino escolhido e como o pet será transportado. Algumas pessoas costumam achar que caixas de transporte de animais são iguais, porém, existem diferenças. Na hora de escolher a caixa, é importante levar em consideração o tamanho, o modelo, o tipo de material da bolsa ou caixa o peso do pet. “A caixa ou kennel precisa ser de um tamanho suficiente para permitir certa mobilidade do animal durante o trajeto, como ele dar a volta em torno de si, por exemplo. Além disso, deve manter a ventilação adequada e ter um sistema de fechamento seguro para evitar fugas “, diz Bruna.
Se a ideia é viajar de carro, é necessário ter alguns cuidados para garantir uma viagem tranquila com o animal. Primeiramente, é preciso saber se ele está acostumado com passeios longos dentro do carro. Alguns animais, principalmente aqueles que ficam muito em casa, podem estranhar estranham quando vão andar de carro e não se sentem à vontade. Se for o caso, vá adaptando seu pet antes da viagem.
“O ideal é que o pet sempre fique no banco de trás, em uma caixa de transporte ou utilizando um cinto de segurança adaptável”, ressalta a médica-veterinária. Se a viagem for longa, é necessário fazer pausas a cada duas ou três horas para que o pet possa dar uma volta, fazer suas necessidades e tomar água. Importante ressaltar que no momento das paradas é fundamental que ele esteja de coleira para evitar acidentes como fugas ou atropelamentos.
Não esqueça de levar um pote para que ele consiga tomar água, assim como o alimento. É necessário ficar atento para a quantidade de alimento que o animal irá consumir antes do término da viagem, pois pode sentir enjoos durante o trajeto ou ter uma maior frequência para fazer suas necessidades. “Evite utilizar calmantes ou sedativos, que são inclusive proibidos em viagens de avião. Caso seu pet seja muito ansioso, defina com seu médico-veterinário qual será a melhor conduta e adaptação antes da viagem”.
Outra questão importante quando se fala em viajar com os pets é a identificação dos animais. Imprevistos sempre podem acontecer, como por exemplo, o cachorro ou o gato acabar fugindo. “A identificação do animal é recomendada não apenas para viagens. Sempre mantenha seu pet com tag na coleira, se ele não tiver microchip. O ideal é que ela contenha o nome do animal, o nome do dono e dois telefones de contato, pois isso facilita caso ele se perca”, complementa Bruna.
O número de cães e gatos abandonados nos meses de férias costuma aumentar muito, mas não é necessário deixar o seu companheiro para trás. “O número de hotéis, restaurantes e atrações “Pet Friendly”, que permitem que seu pet desfrute os bons momentos ao seu lado está aumentando cada vez mais. Pesquisar quais estabelecimentos oferecem esta possibilidade no seu destino é uma excelente opção para que você e seu pet aproveitem juntos a viagem. Além disso, caso você não possa viajar com seu pet, deixe-o com alguém de confiança ou em creche ou pet hotel durante esse período. Lembre-se que o abandono de animais é crime”, finaliza Bruna.
Fonte: Botupharma