Motul listou as principais práticas adotadas pelos motoristas para esclarecer o que funciona e o que não funciona
Diante da alta no preço da gasolina, cujo valor médio segue acima da marca de R$ 6 o litro, muitos motoristas buscam meios de economizar no consumo de combustível e driblar o aumento nos postos. Com o objetivo de esclarecer o que é mito e o que é verdade, a Motul – multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia – analisou as principais práticas adotadas pelos condutores.
Ao acelerar gradativamente, trocar as marchas com atenção à rotação de torque máximo e controlar a força no pé, o condutor evita gastos desnecessários, preserva o motor e consegue extrair o máximo rendimento do combustível. Da mesma forma, ao pisar fundo o motorista eleva a rotação do motor e demanda maior quantidade de combustível, além de se colocar em risco.
Muitos motoristas costumam fazer do veículo uma extensão de casa e carregar diversos itens que não serão utilizados em caso de emergência. Isso significa sacrificar combustível em troca de praticidade. É fato que todo peso transportado exige mais força do veículo, o que requer maior consumo de combustível. A informação vale também para suportes fixados nos veículos para transportar cargas extras, como bicicletas. Se não estão em uso, o ideal é retirá-los.
Utilizar o lubrificante com as especificações recomendadas pelo fabricante auxilia na redução do consumo de combustível. Mais do que a viscosidade correta, devem ser observadas se as normas obedecem ao exigido pelo fabricante. Não cabe ao dono do carro escolher a viscosidade fora da especificada, mas em uma situação hipotética se o motorista escolher um óleo de viscosidade mais alta, exigirá mais esforço do motor para mantê-lo em circulação, o que provocará aumento no consumo de combustível, além de dificultar a lubrificação e reduzir a vida útil do motor.
Em contrapartida, se escolher um óleo com menor viscosidade na tentativa de reduzir os esforços do motor e o consequente consumo de combustível, corre outro risco: menor viscosidade em geral implica em um filme de óleo menor, o que poderia não proporcionar a proteção necessária em alguns casos. Um motor que não foi feito para usar um óleo de baixa viscosidade pode sofrer com uma baixa pressão do lubrificante na linha que conduz o óleo para as peças móveis, sendo insuficiente e podendo, até mesmo, faltar lubrificação no motor, reduzindo a vida útil.
Na cidade, os veículos costumam trafegar em velocidade mais baixa, então a recomendação é desligar o ar-condicionado e circular de janelas abertas. Já na estrada, o uso do ar-condicionado é mais indicado, porque a janela aberta provoca resistência aerodinâmica, de forma a exigir mais do motor e aumentar o consumo de combustível.
É muito prejudicial ao veículo rodar com os pneus murchos, uma vez que essa prática aumenta o atrito entre o pneu e a pista, o que exige mais força para movimentação e causa riscos para a segurança. O condutor deve fazer a checagem dos níveis de pressão a cada período de sete a dez dias, com os pneus frios, e calibrar conforme a recomendação no manual do fabricante do veículo.
Realizar manutenção preventiva garante o funcionamento do veículo em condições ideais, o que reduz o consumo de combustível. Velas, bobinas, cabos, filtros de ar e combustível precisam ser checados periodicamente, assim como o alinhamento das rodas deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros em uso normal para evitar o aumento de atrito entre os pneus e a pista, que exige mais força para a movimentação do veículo.
Confira mais dicas para economizar a gasolina do seu carro.
Fonte: Motul
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