Campinas continua em estado de atenção; acumulado de três dias está próximo de 200 milímetros
Foto: Carlos Bassan – A Defesa Civil de Campinas registrou nesta sexta-feira, 8 de novembro, 20 ocorrências relacionadas à chuva que atinge a cidade. O maior volume acumulado a partir das 7h é de 48,37 milímetros e foi registrado em Barão Geraldo. O acumulado de três dias está próximo de 200 milímetros. Nova atualização será divulgada a partir das 18h.
A cidade continua em estado de atenção e a Prefeitura mantém as equipes de sobreaviso para atender as ocorrências.
Ao todo foram oito quedas de árvores ou galhos em diversas regiões do município e seis alagamentos de imóveis: no Jardim Lisa, Lumen Christi, Conceição, Eldorado dos Carajás, Chácara Belvedere e DIC V.
Também foram contabilizados três deslizamentos de terra, dois no Jardim São Fernando e um no Parque Centenário. Um muro caiu no Jardim Santana e outro na Vila João Jorge. No Jardim Nilópolis, foi registrado risco de queda de um muro.
Serviço
A Prefeitura decidiu, nesta sexta-feira, 8 de novembro, manter os 25 parques e bosques da cidade fechados pelo menos até a manhã deste sábado, 9, quando a situação será reavaliada. Na manhã desta sexta, o índice acumulado de chuvas está em 108,4 milímetros nas últimas 72 horas, segundo dados do Sistema Integrado de Defesa Civil (Sidec). Os parques já estão fechados desde às 13h desta quinta-feira, 7.
A cidade continua em Estado de Atenção. De acordo com a Defesa Civil do Estado, na região de Campinas a previsão é de grandes volumes de chuva; condições para temporais, seguidos por raios e intensas rajadas de vento.
O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella explica que o fechamento ocorre a partir de 80 milímetros de chuva em 72 horas. “Vamos manter os parques fechados nesta sexta-feira e vamos monitorar e reavaliar neste sábado. Os parques públicos são áreas bem arborizadas, então nessas condições é melhor evitar a frequência de visitantes. Fazemos o manejo das árvores, porém as chuvas, o vento e o solo encharcado podem derrubar mesmo as árvores saudáveis”, diz o secretário.