A Secretaria de Saúde de Campinas inicia neste final de semana – sábado, 22 de setembro, e domingo, dia 23 – a Campanha de Vacinação contra a Raiva. Nestes dias as vacinas serão aplicadas em cães e gatos com mais de 3 meses de idade em postos distribuídos nas regiões Leste e Sul. Os animais das regiões Noroeste, Norte e Sudoeste receberão as doses em 29 e 30 de setembro.
Durante os dois finais de semana serão disponibilizados 320 postos (fixos e volantes) para a população.
“É muito importante que cães e gatos sejam vacinados anualmente contra a raiva. Essa é uma medida de cuidado com os animais e com as pessoas que convivem com eles. Em 2017 foram vacinados cerca de 73 mil cães e 15 mil gatos. Devido à importância do morcego no ciclo urbano de transmissão da raiva, espera-se minimamente atingir essa cobertura de animais vacinados e, desse modo, protegê-los caso entrem em contato com algum morcego infectado pelo vírus da raiva, uma doença letal”, explica a coordenadora da Unidade de Vigilância em Saúde (UVZ), Elen Fagundes.
Ela afirma que todos os anos Campinas registra casos de morcegos infectados pelo vírus da raiva na área urbana.
A vacina é segura e gratuita. É recomendada, também, para os animais que não saem de casa, pois os morcegos podem entrar em contato com eles dentro dos imóveis.
A Secretaria de Saúde recomenda que os cães sejam levados com guia e coleira. É indicado que cães de grande porte estejam com enforcador e sejam conduzidos sempre por um adulto. Os gatos devem ser transportados em uma caixa adequada, pois podem ficar assustados e fugir.
As datas, horários e endereços podem ser consultados no site da Prefeitura (http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/eventos/eventos_2018/Anti_Rabica_2018_postos.pdf) ou pelo telefone 156.
Casos
O último caso de raiva humana em Campinas foi registrado em 1981. Desde então, têm sido detectados, na área urbana do município, casos de raiva em morcegos e em animais domésticos de estimação, infectados por morcegos.
Nos últimos anos, a cidade registrou um caso de raiva canina, em 2015, e dois casos em felinos (em 2014 e 2016). Por meio de exames laboratoriais foi verificado que estes animais foram infectados por vírus transmitidos por morcegos.