Confira dicas para auxiliar os tutores na manutenção do bem-estar dos pets durante a queima de fogos
fotos: divulgação – Os Cães e fim de ano podem não combinar muito e dar dor de cabeça para os tutores. Dezembro é tempo de celebração e das esperadas festas de Natal e Ano Novo, mas o momento de confraternização entre os humanos pode ser um verdadeiro desafios para os pets. Os cães que tem medo dos fogos de artifício, que são utilizados com frequência nesta época do ano, podem sofrer com estresse e pânico.
Mas, por que essa fobia é tão comum? Os cães têm uma audição aguçada que faz com que detectem sons a longa distância. No caso da queima de fogos, os pets ouvem o barulho em uma frequência diferente dos humanos e não conseguem identificar a origem do ruído, com isso o interpretam como uma ameaça o que desperta sentimentos desconfortáveis no animal. É comum que os cães se escondam, e em casos graves a fobia pode até mesmo provocar a fuga ou acidentes graves!
Com isso, as festas de fim de ano podem ser desafiadoras para os pets. O primeiro passo para tornar o momento menos estressante para o cãozinho é identificar se ele tem medo dos artefatos, em caso afirmativo, o tutor deverá investir em uma série de medidas que podem auxiliar na manutenção do bem-estar do animal. Saiba 6 dicas para ajudar nesta missão.
O cão pode manifestar o medo de fogos em qualquer fase da vida. Desta forma o tutor deve ficar atento a sinais como tremores, rabo entre as pernas, corpo curvado e orelhas abaixadas. Além disso, ele pode ter mudanças comportamentais, como procurar se esconder pela casa, buscar pelos tutores, latir em excesso ou ficar agressivo com outros cães.
O ideal é que ao longo da vida do cão sejam feitas associações positivas com os sons de fogos, iniciando o processo logo na infância, fase onde o animal está mais aberto a novas descobertas. Desta forma o jovem animal entenderá o barulho como algo “normal” dentro da rotina.
O acumulo de energia pode deixar o pet mais estressado e contribuir para um maior desconforto, o ideal nestas datas é proporcionar um dia com mais atividades físicas e mentais para os pets, isso irá fazer com que os animais gastem energia e fiquem mais relaxados no período noturno, onde tipicamente ocorre o barulho dos artefatos.
Durante a queima de fogos o ideal é deixar os cães em locais onde seja possível minimizar o barulho externo. É importante que ele já esteja habituado a esse lugar, e o tutor pode colocar músicas, em um volume um pouco mais alto, para ajudar a abafar o som dos fogos.
Uma vez que o pet já está nesse local protegido o tutor pode tornar o momento agradável oferecendo ao cão seu petisco preferido e brincando com ele. Dessa forma o animal fará uma associação positiva com aquele cenário.
O ideal é que o tutor fique próximo do pet, que no momento de medo pode querer pedir colo ou simplesmente buscar ficar ao seu lado. A simples proximidade com o tutor irá ajudar a acalmar o animal.
Como já citado, para que os fogos de artifício não sejam um desafio o ideal é acostumar o pet ao som desde filhote, isso fará com que o cão entenda o som como algo rotineiro. Mas, é importante ressaltar que mesmo com essa associação alguns animais podem desenvolver esse medo ao longo da vida.
Em caso de fobia, o ideal é buscar auxilio profissional para que seja possível buscar alternativas para ajudar o pet colocando sempre sua segurança e bem-estar em primeiro lugar. Além disso, existe no mercado, um produto que é a cópia sintética do odor materno canino que quando presente no ambiente, é capaz de transmitir ao cão a sensação de bem-estar, conforto e tranquilidade. Esse produto pode ser utilizado no ambiente para melhorar o bem-estar do pet durante a queima de fogos.
Fonte: Ceva
View Comments