População deve ficar atenta e ampliar as medidas para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença
Foto: Fernanda Sunega/Arquivo PMC – A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quarta-feira, 3 de janeiro, um novo alerta sobre a dengue em Campinas. O documento informa que nove bairros estão com alto risco de transmissão da doença:
– Botafogo (região Leste)
– Jardim Santa Mônica (região Norte)
– Parque Floresta (região Noroeste)
– San Diego, Parque Oziel e Monte Cristo (região Suleste)
– Parque Universitário de Viracopos, Jardim Ouro Verde e Vila União (Sudoeste)
O objetivo do alerta é estimular a população a verificar e eliminar criadouros em casa. Em 2023 foram registrados 10.898 casos de dengue em Campinas (dados parciais até 2/01/2024). Três pessoas morreram em decorrência da doença.
A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida da sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa colaborar destinando corretamente resíduos e evitando criadouros. Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) diz que 80% dos criadouros estão dentro das residências.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus, pratos de plantas e outros objetos. É importante, também, vedar a caixa d’água e manter fechados os vasos sanitários inutilizados.
A dengue provoca febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia. Caso tenha estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde de Campinas para receber atendimento médico.
Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que em 2023 passou a se chamar Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses e Zoonoses.
O grupo conta com 14 secretarias: Secretarias Municipais de Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Também participam a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti, a Setec e a Sanasa.
No comitê é discutida a situação epidemiológica da cidade e, a partir disso, são desencadeadas as ações intersetoriais.
Mais informações no hotsite da prefeitura
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